segunda-feira, 26 de outubro de 2020

MORRE TRANSEXEUAL QUE FOI AGREDIDA APÓS VOLTAR DE FESTA EM SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO

Na madrugada do último sábado (24), Natasha Lima, 29 anos, que sofreu agressão enquanto voltava de uma festa em São Luís Gonzaga, morreu no Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís.
Ela estava internada na capital maranhense há duas semanas, mas o episódio de agressão ocorreu a cerca de um mês e meio. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas o estado de saúde dela era considerado grave.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), que acompanha o caso, divulgou uma nota em seu site oficial, confira na íntegra:

É com tristeza que recebemos a notícia do falecimento de Natasha Lima, mulher transgênero brutalmente violentada no município de São Luís Gonzaga do Maranhão em meados de setembro do corrente ano.

Atos de violência e discriminação não podem continuar sendo perpetrados sem que qualquer resposta por parte dos órgãos competentes seja dada à sociedade.

Natasha não foi a primeira e, infelizmente, não será a última se essa cultura de ódio contra a população trans e demais minorias permanecer.
Isso PRECISA PARAR!

Essa infeliz realidade só poderá ser interrompida com a construção coletiva de uma cultura de paz, democracia e de direitos humanos. Isso demanda diálogo e enfrentamento a violências estruturais como a LGBTfobia.

Nesse momento nos solidarizamos com os familiares e amigos de Natasha e partilhamos do sentimento de luto que os assola.

Segundo as informações mais recentes recebidas pelas Comissões, A Prefeitura de São Luís Gonzaga já providenciou o translado do corpo, que aguarda liberação prevista para ocorrer ainda esta tarde e o carro funerário chegará em seguida para levá-la até sua cidade.

Esperamos que as Instituições competentes ajam com o máximo de atenção e assertividade sobre o caso.

Entenda o caso

Natasha Lima foi espancada por cinco pessoas enquanto passava pela BR-316, no município São Luís Gonzaga. De acordo com informações, a vítima voltava de uma festa quando foi agredida. Ela teve seis costelas quebradas, o maxilar descolado e várias fraturas pelo corpo.

Dois homens e três mulheres foram apontados como principais suspeitos. Após o crime, a Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA), afirmou que estava acompanhando o caso e que ele pode ser enquadrado como crime de transfobia.

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Fonte: G1 Maranhão


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